terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Queridinho sapo

Voava e rodopiava,sem querer caí em cima de uma poça de lama.
Senti-me um fiasco e acabei na lama,de repente vi umas escadas que tentei subir mas foi uma tentiva frustrada.
Encontrei um lago,tirei a roupa entrei para lá,passado uns segundos senti uma sensação estranha no meu corpo.Tirei o braço da água e tinha um sapo no braço,tentei enxuta-lo mas nao consegui.
Peguei num guarda chuva e corri.Encontrei uma porta de saída para um cidade.Esqueci-me que estava nua e fui lanchar a um café,quer dizer tentei lanchar porque fui expulsa do café o que era previsivél.Encontrei um sem abrigo que estava a dormir tirei-lhe a roupa.Foi um acto cruel da minha parte,muito cruel,mas eu estava com tanto frio e o senhor ficou com os sapatos o que não é assim tão mau.O sapo insistia em estar ao pé de mim.
Não sabia da minha familia,aliás eu nao tinha familia mas insistia em dizer que tinha para satisfazer o meu ego.
A minha roupa cheirava pior que eu, acabei por deitá-la para o lixo.Procurei ajuda na boutique"LULU" mas o meu pedido foi rejeitado.Mas eu estava nua e só a empregada do café é que notou.Sentia-me cada ves mais carente que decidi beijar o sapo estava em duvida entre ele e uma tarântula,mas como não podia entrar na loja de animais beijei o sapo que se transformou num belo fato de treino.
Entrei novamente no café e comi uma sopa sem batatas e bebi um bagaço,porque com aquelas voltas todas a minha garganta estava inflamada.

Sem comentários: