domingo, 17 de fevereiro de 2008

Deixa Morrer



Acordei,lavei os dentes com lama,lavei a cara numa poça de água.Pronto tomei um banho de lama.
Quando saí da minha mansão assustei o coitado do Ambrósio,que até desmaiou. Continuei a andar,hoje queria assustar tudo e todos,porque também me assustava comigo mesma.
O meu cabelo eram folhas de árvores,para esconder os seios utilizei folhas de couve,como cuecas ultilizei dois pacotes de farinha e alfinetes.
Esqueci o meu corpo,fui para a praia,deitei-me na areia enquanto me espezinhavam.
Deixa morrer....


Sem dar conta fui parar a este local que como sempre tirei uma foto.
Encontrei uma Estrela que dias mais tarde me mandou um mail para eu ir ao seu aniversário.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

O desejado beijo

Encontrei-te passado tanto tempo....Queria beijar-te nos lábios mas, um sr. pombo teve a delicadeza de fazer cócó na minha cabeça.
Sem dúvida que foi uma situação embaraçosa.Afinal quem é que eu estava a tentar beijar?Eu pensava que estava a beijar um rapaz.Eu tinha a certeza que era um rapaz mas era um poste de electricidade.
Quando as pessoas me viram a tirar a camisola e abraçada ao poste,chamaram logo a ambulância do Júlio de Matos.
E lá fui eu....

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Ela...

Mais uma vez fui abordada na rua por um grupo de jovens,que me desejavam.

Piropos e mais piropos têm sido uma constante na minha vida.O pior de todos foi sem dúvida o tradicinal"comia-te toda".

Fez-me lembrar aquela campanha publicitária em que eu dei a cara. Remetia para o facto de desperdiçar-mos alimentos.O meu papel era de sem abrigo em que via uma anorética a deitar uma sandes para o lixo e eu dizia"comia-te toda".

Naquele momento senti-me como uma sandes que tinham colocado no lixo.Por instantes imaginei o percurso da sandes no caixote do lixo.

De volta ao planeta Terra olho para a capa de uma revista na qual está o meu rosto.Sorri,senti-me feliz por ter a profissão que sempre desejava.

O senhor do quiosque reconhece-me e diz:"Bela expressão a do seu rosto".

Senti-me lisonjeada,para mim aquilo era um verdeiro piropo.Quando dei por ela o senhor tinha-me tirado o casaco.

Estava perdida naquela cidade que me era tão querida.Encontrei um WC,escondi-me lá dentro,quando dei por ela não tinha cuecas,tinham caído para a sanita.

Recordei-me de quando era criança estar com dores de estomâgo e debruçar-me sobre a sanita para vomitar e caírem os óculos lá para dentro.

Cuecas para que te quero?pensei eu.Saí do wc e enfiei-me dentro de um balde de gelado.

E saborei o momento...

P.S:Monólgo da personagem Maria Paiva

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Simplesmente bacorinho


Hoje, quando acordei deparei-me com uma situação no mínimo constrangedora, que me fez ficar com os olhos em bico,até vi estrelas.Quando vi um bacorinho em cima do meu gloss.

Achei no minimo estranho e comecei a pensar o que ele estava a fazer montado no gloss.Depois de muito pensar ,falei com ele a disse-lhe que o gloss não era nenhum cavalo nem uma boneca insuflável e perguntei-lhe se ele desejava algo.

O bacorinho nem uma nem duas,continuava calado.Estava na hora de eu ir apanhar o autocarro e como sempre pus gloss e reparei que o bacorinho estava lá colado.

De volta a casa,tentei falar com ele.Ele calado que nem um rato,bem tive de ir perguntar á minha mãe se ela sabia porque é que o bacorinho estava em cima do gloss.

Ela respondeu:-Isso não é nenhum gloss é um verniz e eu vou pintar as unhas ao bacorinho,por isso é que eu o colei na tampa.
Esta mulher está louca pensei eu.
Deduzi que o bacorinho fosse Travesti,tentei dialogar novamente com ele mas não fui atendida.
Bem, para poder recordar o triste momento eu tirei uma foto.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Sorriso&Expressões

Cheguei e sorri como todos os dias...observei os tipos de "sorrisinhos" e de expressões como todos os dias,mas aquelas expressões perderam o seu brilho á uma semana quando eu comecei a perceber que o homem meditabundo da bicicleta sorria para mim todas as mãnhas.
Quando não era um sorriso era uma expressão facial que fazia sorrir qualquer um.
Eu respondia-lhe deitando a língua de fora.
A minha resposta era única e todos me condenavam por ser eu...afinal de contas estive presa por roubar um pacote de bolachas e por matar um homem á dedada.Infelizmente ninguém sorria para mim era eu que sorria para todos e todos me respondiam com "bocas" do género;"vai para o supermercado roubar bolachas","abre os olhos ó..".Eu dizia que nao queria ter nenhum clube de fãs,sim porque eram sempre os mesmos que me mandavam "bocas".Era a D. Jusefina a D.Filomena Piparote e a D. Celestina Onofre a minha cabelereira na prisão que me rapou o cabelo enquanto eu estava limpar as unhas com a minha navalha que tinha acabo de ser utilizada para cortar uma maçã.
Acabei por entrar no café e sentar-me...
Adormeci...

Queridinho sapo

Voava e rodopiava,sem querer caí em cima de uma poça de lama.
Senti-me um fiasco e acabei na lama,de repente vi umas escadas que tentei subir mas foi uma tentiva frustrada.
Encontrei um lago,tirei a roupa entrei para lá,passado uns segundos senti uma sensação estranha no meu corpo.Tirei o braço da água e tinha um sapo no braço,tentei enxuta-lo mas nao consegui.
Peguei num guarda chuva e corri.Encontrei uma porta de saída para um cidade.Esqueci-me que estava nua e fui lanchar a um café,quer dizer tentei lanchar porque fui expulsa do café o que era previsivél.Encontrei um sem abrigo que estava a dormir tirei-lhe a roupa.Foi um acto cruel da minha parte,muito cruel,mas eu estava com tanto frio e o senhor ficou com os sapatos o que não é assim tão mau.O sapo insistia em estar ao pé de mim.
Não sabia da minha familia,aliás eu nao tinha familia mas insistia em dizer que tinha para satisfazer o meu ego.
A minha roupa cheirava pior que eu, acabei por deitá-la para o lixo.Procurei ajuda na boutique"LULU" mas o meu pedido foi rejeitado.Mas eu estava nua e só a empregada do café é que notou.Sentia-me cada ves mais carente que decidi beijar o sapo estava em duvida entre ele e uma tarântula,mas como não podia entrar na loja de animais beijei o sapo que se transformou num belo fato de treino.
Entrei novamente no café e comi uma sopa sem batatas e bebi um bagaço,porque com aquelas voltas todas a minha garganta estava inflamada.