sábado, 27 de dezembro de 2008

Orelha Sinaleira.


Mais do que te tocar do sorrir para ti , do que contar todos dos teus sinaizinhos, do que ver os olhos a sorrir.
Era uma dança subtil de olhares que me cansa quando não estás ou finges não estar.
Será que voaste?
Não me ouves? Eu estou aqui a sussurrar ao teu ouvido e pedir que fales…
Eu danço mal é? Eu sei que sim ,mas não me abandones por favor…
Vem a minha casa ,eu sou a Mariquinhas e tu és o sujeito lingrinhas sentado na minha secretária ,mas não tinhas guitarra.
Não te lembras? Petiscava-mos sardinhas…
Vem comigo beber uma ginjinha, pois dar de beber á dor é o melhor.
Tem calma, não queiras gostar de mim sem que eu te peça, porque eu não te quero dar um desgosto.
Porque de quem eu gosto nem ás parede confesso…
Será que me esqueci?
Lembraste quando me perguntas-te o que era o Fado? E eu disse que não sabia.
E tu ficaste admirado!
Mas eu não sei mesmo, não tenhas vergonha de mim.
Lembraste quando pousas-te em cima da minha roupa, quiseste falar e disseste Pi estavas mal sintonizado.

E convidei-te para um café, mas tu…

1 comentário:

as velas ardem ate ao fim disse...

Eu adoro ginginha (mto mais do que café)!

Ofereço te uma frase do Poeta:
“Dá-me vinho, porque a vida é nada"
Fernando Pessoa


Ninguem disse verdade mais absoluta!

um bjo